Capítulo : 3/6
Escrito por : Júlio Gralha
O Deus Horus
Os egípcios pensavam o mundo a partir da sua experiência: viviam em um deserto, fertilizado pelas águas de um rio, o Nilo, que não recebia afluentes ou água de chuva.
As cheias, que hoje sabemos, serem o resultado de chuvas na África tropical, eram para eles misteriosas.
O céu sempre azul era dominado pelo Sol, que nascia e morria a cada dia, sem que as pessoas soubessem que isso era devido apenas ao movimento de rotação da Terra.
Interpretavam o mundo como resultado de forças superiores. Os outros mistérios também eram associados a divindades, mas não havia dúvida de que acima de todas estava o Sol.
Assim também ocorria na sociedade egípcia, pois o faraó reinava soberano, também divinizado. Não por acaso, o mito da criação veio da Cidade do Sol, Heliópolis.
Estátua do deus Hórus tendo o monarca aos seus pés, no Templo de Edfu O mito da criação em Heliópolis. O mito era uma forma de explicação para processos naturais que estavam sem resposta no pensamento egípcio, tais como a criação do mundo, da raça humana e o pós-morte.
Os mitos também passavam um tipo de moral, concepção de ordem e caos, e valores éticos que deveriam ser seguidos e ensinados às próximas gerações.
Fonte : As religiões que o mundo esqueceu – Pedro Paulo Funari e outros autores, editora Contexto
Imagens : Google
hum
ResponderExcluir