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A SAGA DE MOISÉS POR LUCIANO DUDU

EU RECOMENDO - EXPURGO DE FLÁVIA NEVES

sábado, 13 de setembro de 2014

A POLÊMICA SOBRE A CONCEPÇÃO DE JESUS DE NAZARÉ







Amigo leitor, é com muita satisfação que retomamos nossas atividades como blogueiro, e para reinaugurar nossos estudos sobre a historicidade das religiões, vamos tratar de assuntos no que tange ao Cristianismo Primitivo, e Judaísmo.
Os estudos começaram com base em colóquios com minha Irmã em Cristo, a escritora Flávia Neves, e acompanhando um belo trabalho realizado pelo Professor Severino Celestino.

Eu Sempre tive muitas indagações sobre o Velho Testamento e no Novo Testamento.
A postagem de hoje, será um marco para nosso blog, Contador de História, falando sobre a Concepção de Jesus, e fazendo uma viagem pela bíblia sagrada de Jerusalém, e conhecendo um pouco sobre os costumes Judeus, contemporâneo a Vida de Jesus – O Cristo.

Diante dos estudos que venho realizando, cheguei em uma conclusão assertiva.
Para conhecermos o Cristianismo Redivivo, precisamos conhecer como foi o Cristianismo Primitivo, e me arrisco a dizer que precisamos conhecer um pouco de Judaísmo, para entender a proposta do Meigo Rabi da Galileia – Jesus, O Cristo, que nasceu entre o Povo Judeu, por razões claras: a maioria de nós  temos conhecimentos superficiais, e a cada estudo buscarei trazer a lume e o entendimento de lacunas que ficaram pela História das religiões acerca do Cristianismo. Eu sempre me questionei porque o povo  Judeu, foi mais uma vez o Povo Eleito para receber esse Espírito Crístico que marcou toda nossa história religiosa?

O artigo não tem  a pretensão de ensinar alguém, mas dar uma contribuição para os estudos de nossos seguidores e futuros seguidores do blog Contador de História.


Em uma obra chamada o Livro dos Espíritos, que segundo o Codificador da Obra, ela é composta de perguntas que foram formuladas no século XIX, aos Espíritos Venerandos. Encontraremos nesta obra a questão 625.


625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?

Resposta: “Jesus.”

Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava. Quanto aos que, pretendendo instruir o homem na lei de Deus, o têm transviado-lhes falsos princípios, isso aconteceu por haverem deixado que os dominassem sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis que regulam as condições da vida da alma, com as que regem a vida do corpo. Muitos hão apresentado como leis divinas simples leis humanas estatuídas para servir às paixões e dominar os homens. (1)

De uma forma despretensiosa, vamos discorrer a partir deste artigo sobre alguns assuntos que são tratados como “delicados” a respeito de Jesus e do Cristianismo são eles: a concepção de Jesus, a família de Jesus e sobre Cristianismo Primitivo.
 A concepção de Jesus


Eu creio que tudo que é criado por Deus é regido por Leis denominadas Leis Divinas, e vamos além que para cada Ação tem uma Reação, e que não existe Efeito sem Causa.
Em estudos sobre as Leis Divinas, concluímos que: Foram criadas por um Ser Perfeito, Soberanamente Justo e Bom, Onipresente, consequentemente suas Leis são perfeitas e imutáveis. As Leis Divinas, são imutáveis, pois se estivessem sujeito a mudanças, como as Leis humanas, elas não seriam criadas por um ser Perfeito. “Destarte se estivessem sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teria” (L.E questão: 13) (2)

Muito se questiona sobre a natureza da concepção de Jesus, e acredito que o comentário acima endossa, motivo pela qual defendemos a hipótese 
que ele nasceu através de uma concepção natural, conforme as Leis da Natureza. Porém o que difere é que Ele , é  um Espírito Crístico que não possuí nenhuma prova a ser resgata, e veio em missão para trazer a Boa Nova, esperada há séculos, pelo povo Judeu, porém não foi compreendido, como não é até nos dias de hoje.


Dos fatos históricos acerca do assunto Concepção de Jesus:


1-Seculo III – 325 DC, Concilio de Nicéia:






Criação da Doutrina Trinitária - A Trindade ou Santíssima Trindade, professa Deus único preconizado em três pessoas distintas: O PAI, O FILHO E O ESPIRITO SANTO, para os seus defensores, é um dogma central de fé, considerado um mistério, algo que não tem explicação, pois Mistérios "não se questiona", simplesmente  os aceitam.



Severino Celestino, em sua obra, “O Evangelho e o Cristianismo Primitivo” no capítulo III, intitulado Jesus é Deus?

Ele discorre com propriedade acerca do assunto e utiliza algumas passagens evangélicas que nos trazem o lado cientifico, e a analise da lógica e da razão sobre a ideia da Doutrina Trinitária.

João 1:18:


Ninguém jamais viu a Deus, o Filho unigênito, que está no seio do Pai este o deu a conhecer.


E comenta que com base nos evangelhos, Jesus nunca falou que era Deus, pelo contrário, ele sempre demonstrou ser alguém que seguia Deus e o colocava muito acima dele, e menciona Deuteronômio 6:4, conhecido pelos Judeus como “SHEMA ISRAEL” - OUVE OH! ISRAEL. IAHVEH É NOSSO ELOHIM, IAHVEH É ÚNICO. Esta passagem do Velho Testamento já deixa evidenciado que Deus é único, derrubando assim a questão da TRINDADE, criada nos concílios. Por isso não podemos confundir Jesus com Deus,

Mt 24:36 e Marcos 13:32:

“Daquele dia e da hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas só o Pai”
Mt 26:39:

“Meu Pai, se é possível, afasta de mim, este cálice. Contudo não seja feito como eu quero, e sim como tu queres”.

Lucas 23:46

“Pai em tuas mãos entrego o meu espirito”





2 - No século XIX- precisamente em 1890 -Foi publicado O livro Obras Póstumas,após a morte de Allan Kardec. A obra além de trazer sua biografia, foi inserido artigos do mestre Lionês, ainda não publicados. Na página 121, da Obra ele refuta de uma forma elegante a questão irracional da Trindade.

“A questão da natureza do Cristo foi debatida desde os primeiros séculos do Cristianismo e pode-se dizer que ainda não se acha solucionada, pois que continua a ser objeto de discussão. Foi a divergência das opiniões sobre este ponto que deu origem à maioria das seitas que dividiram a Igreja há dezoito séculos, sendo de notar-se que todos os chefes dessas seitas foram bispos ou membros titulados do clero. Eram, por conseguinte, homens esclarecidos, muitos deles escritores de talento, abalizados na ciência teológica, que não achavam concludentes as razões invocadas a favor do dogma da divindade do Cristo. Entretanto, como hoje, as opiniões se firmaram mais sobre abstrações do que sobre fatos. Sobretudo, o que se procurou foi saber o que o dogma continha de plausível, ou de irracional, deixando-se, geralmente de um lado e de outro, de assinalar os fatos capazes de lançar sobre a questão uma luz decisiva”.(3)



3-   Ainda no século XIX contemporâneo a Allan Kardec, surge uma Obra Semicatólica “paralela” a Doutrina dos Espíritos, a Obra denominada Os quatros evangelhos de Roustaing. A obra é detentora de um teor prolixa, fantasiosa, fragmentada, sem base racionais e logicas, tenho uma abordagem muito assimilada com a Doutrina Trinitária e o Docetismo do século II, DC.
O equivocado Autor de tal obra, tem como umas de suas teses um assunto delicado, dando uma conotação esdruxula à concepção de Jesus, afirmando que ele tinha apenas um “Corpo Fluídico”. Deixam evidenciada na obra que tudo na vida de humana de Jesus foi apenas aparente, mas se passou em condições tais que para os homens, houve ilusão, assim como para Maria, e José, devendo todos acreditar na sua humanidade. Os temas abordados na obra possuem uma concepção de pensamento com articulações defeituosas e sofísticas e toda obra se baseia em falsos pressupostos, sendo portanto destituída da mais elementar substancia lógica, uma pura ficção.

O Autor Nazareno Tourino em sua obra “Tolices e Pieguices de Roustaing” aborda que:
A realidade histórica, no entanto, é que os Quatro evangelhos produzido pelo J. B. Roustaing com mensagem psicografadas de “uma só médium”, Èmille Collignon, surgiram em nosso meio ideológico como uma cisma e não como obra complementar a de Allan Kardec.
Os modernos Docetista que se dizem Espíritas, buscam encobrir o fato porque isso lhes convém, pois apenas assim poderão sobreviver entre nós como companheiros da crença Espirita, disfarçando as tendências católicas. (3.1)

Amigo Leitor, com base em nossos estudos, chegamos em uma analise conclusiva acerca da 
Trindade.É possível que muitos estudiosos fazem confusão colocando Jesus na condição de Deus encarnado. Ao fazer uma viagem na historicidade das Religiões, e das crenças primitivas, e  levarmos em consideração como os evangelhos cristãos, foram traduzidos, e como foram apregoados dos primórdios até os dias atuais, existe uma grande possibilidade de encontrarmos sérios engôdos no arcabouço do seio doutrinário.

doutrina da Trindade, é um fato baste intrigante e delicado de ser tratado.
As suposições acima vai com base em vários fatos históricos, como a história dos COPISTAS da bíblia, e suas diversas traduções ao longo dos séculos.
E como somos ainda seres humanos dotados de grandes imperfeições morais, muitos personagens importantes com grandes missões nos movimentos religiosos cristãos, entendendo de forma equivocada alguns assuntos, podem ter adulterado alguns dogmas da religião cristã.

  


Apos os fatos já expostos, levantamos o seguinte questionamento: Será que por que,  Jesus não teria família, ( Pais e irmãos)? Levando em consideração a questão da cultura de como era  entendimento da formação da família judaíca?

Levantamos a seguinte hipótese, será que para ter o respaldo da ideia dele ser o Deus ENCARNADO,ele na condição de  UM SER DIVINO, ele não poderia ter família, e tão menos origem genética?
Em breve abordaremos em nosso blog sobre a Família de Jesus de Nazaré.

Para a elaboração deste simples artigo, foi realizado um estudo com base em diversas pesquisas,de diferente linhas de pensadores.

Que ao costurarmos as ideias de todos, é muito racional crer na concepção de Jesus, por meio natural, sendo filho de Maria e José, e levando em conta ainda os costumes judaicos da época.

Eu proponho uma reflexão do amigo leitor,  acerca do material apresentado.

Se analisarmos os fatos, desprovidos de quaisquer pré-conceitos, facilitará  abrir nossos horizontes, e estarmos próximos de uma VERDADE QUE LIBERTA, (LIBERTA DA IGNORÂNCIA), somos a favor de uma Fé raciocinada, com bom senso, e não abrindo mão, de analise dos dados históricos confiáveis da época.
Assim poderemos ter um entendimento adequado, de como possivelmente, era regido a família judaica há dois mil anos atrás.

Em uma obra codificada por Allan Kardec intitulada a Gênese no Cap. XV item 65 relata:

65. - A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que o precedeu e o que se seguiu à sua morte. No primeiro, desde o momento da concepção até o nascimento, tudo se passa, pelo que respeita à sua mãe, como nas condições ordinárias da vida. Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus atos, na sua linguagem e nas diversas circunstâncias da sua vida, revela os caracteres inequívocos da corporeidade

Em respaldo ao que foi dito por Allan Kardec , encontramos em uma das profecias do V. T. sobre como reconhecer o Messias.

O Messias teria a aparência de um homem ordinário [Isaías 53:2b, Filipenses 2:7-8]

Diante dos fatos expostos acima, poderíamos encerrar por aqui a questão relacionado ao seu nascimento, mas vamos abordar, outros assuntos vinculados desde as profecias deixadas no passar da história do povo Hebreu, até falarmos de seu nascimento. O objetivo desse estudo é para começarmos entender um pouco do Cristianismo Primitivo, como tudo  possivelmente aconteceu.



Segundo o livro denominado TANAKH, lembrando as grandes divisões dos escritos sagrados da Bíblia hebraica que são os (Ketuvim). Livros da Lei (ou Torá) os livros dos profetas (ou Nevi'im), e os chamados escritos, a Tradição Cristã, faz uma divisão entre o antigo testamento e reordena os livros pelas categorias seguintes categorias:

· Lei, História, Poesia (conhecido como livro de sabedoria) e Profecias. 

O Messias nasceria de uma Virgem (Isaias7:14) (4)

Este assunto, torna-se um tanto delicado de se tratar, pois algumas correntes religiosas acham que ao questionarmos esse versículo, estaríamos caindo em Heresia, ao estudar o lado cientifico e racional , qualquer indivíduo seria visto como “herético”. 

Assim eu proponho um estudo racional, e tentar fazer uma avaliação histórica dos Evangelhos, sem uma visão literal do texto, de onde surgiram as indagações: acerca da passagem Isaias 7:14

Celestino, Severino, 2014; comenta:

Sabemos que quem busca respostas racionais, sobre questões religiosas, não se pode aceitar o maravilhoso e o sobrenatural. Nem se pode cientificamente quantificar princípios como fé, sentimento religioso, e nem se pode aceitar dogmas como bases cientificas (5)

Encontraremos na Bíblia de Jerusalém na Gênesis 1:28 (6)

Deus os abençoou e lhes disse: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a; dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que rastejam sobre a terra.

O artigo não tenho a pretensão de fazer proselitismo acerca do assunto abordado, porém acreditamos que muitos leem a Bíblia Sagrada apenas com o teor da Letra, e utilizam da fé cega para interpretação dos versículos, e não buscam analisar por um nível mais Espiritual dos ensinamentos.

Celestino, Severino, 2014; comenta:

“A história nos tem mostrado que houve uma tendência por parte dos concílios e dos patrísticos, na consolidação da igreja, em produzir MARIA, como sendo considerada virgem espiritual e fisicamente.” (7)

Ao estudar alguns artigos sobre os costumes judaicos, no que tange o papel da mulher dentro da família judaica, seria quase inadmissível a concepção virginal. Deixando claro alegoria e poesia em tal profecia de Isaías.

Segundo Jeremias Joaquim; em Jerusalém no tempo de Jesus pag. 485-489:
Os deveres de esposa, consistiam em atender as necessidades, do Lar. Cozinhar, Lavar, moer, amamentar os filhos, fiar, tecer, arrumar a cama do marido, preparar o banho. Ela era obrigada a obedecer o marido como seu Senhor, essa obediência vinha revestida de poder religioso. A falta de filhos era vista como desonra ou castigo Divino. Já o fato de ter filhos, principalmente homens dava importância para mulher. Sendo uma mãe valorosa. (8)
Èmille Morin, em seu livro Jesus e a Estrutura de seu tempo, pág. 56, discorre da cultura judaica:

Sob o aspecto religioso, a mulher não era igual ao homem. Estava sujeita a todas as proibições da Lei, a todo rigor, da legislação civil e penal, e mesmo, à pena de morte.

Elas, não eram obrigadas a aprender a Lei:” Aquele que ensina a Lei à sua filha, ensina-lhe devassidão. Alguns mestres julgavam que era preferível queimar a Torá que ensina-la às mulheres. (9)


Segundo Besen, 2005, p. 117 

Na atualidade existem Doutrinas religiosas que  professam ainda que Maria foi concebida sem pecado, concebeu virginalmente, manteve-se virgem após o parto e foi elevada aos céus em corpo e alma no momento de sua morte. É a primeira ressuscitada por Cristo, em virtude de sua maternidade divina. (10)

(Moro Fernanda Carmargo,2004 apud Celestino, Severino,2014 p. 95)

A relação da virgindade com qualquer forma religiosa é sempre problemática. É preciso lembrar que, através da história, os mitos se sucedem e que o herói sempre nasce de uma virgem, de pai desconhecido, geralmente um deus. Com os estudos genéticos de hoje levados a tal desempenho e evolução todos os dogmas religiosos, precisam ser urgentemente revistos para que as crenças não caiam num descrédito total. (11)

A virgindade material é questionável e secundaria, pois existem na humanidade pessoas que possuem virgindade material dotado das maiores aberrações espirituais e morais. A igreja criou que o sexo é algo impuro, que foi incluso dentro dos concílios, adentrando em outras questões como celibato, etc. É necessário analisar os fatos primeiramente pelo lado cientifico, depois pelas questões espirituais e da racionalidade e do bom senso.





É de conhecimento de todos que estudam a História do povo Hebreu, temos como referência a Obra de Flávio Josefo, onde fica evidente que jamais houve solicitação de celibato pelo contrário, eles primavam pela multiplicação de sua linhagem conforme gênesis 1:28, e todos descendentes de Jesus foram casados, onde apresentaremos a arvore Genealógica de José:


Diante de tamanha rigidez das Leis judaicas da época do Cristo, se por alguma hipótese Maria realmente tivesse engravidado da forma que aborda a crença  da concepção virginal, e tal fato não fosse atestado e aprovado pelos Doutores da Leis (fariseus), ou até mesmo pela comunidade onde viviam, vocês concordam que  José e Maria,possivelmente estariam em sérios problemas? Ou não?

Dos parcos conhecimentos que temos da Torah, no aspecto do seu cumprimento, no sentido Literal, e possivelmente José, sofreria um emparedamento moral  diante de tal situação, pelos costumes culturais machista e ortodoxos,e, caso ele não a repudiasse Maria “Ráka”, ele possivelmente sofreria os rigores da Lei Judaica, conjuntamente com Maria a Virgem, e na aplicabilidade da Lei, a pena poderia chegar até  ao apedrejamento de ambos.

Ráka, um símbolo de desprezo, ou seja quando alguém em Israel, está descontente com seu próximo, geralmente esta pessoa é chamada de ráka ou Rára".


Èmille Morin, em seu livro Jesus e a Estrutura de seu tempo pag. 59 refere-se sobre o Repúdio diante da lei judaica:


O direito de repudiar, era quase que exclusivamente, do marido; Dt 24:1 Se qualquer coisa de vergonhoso for imputada a mulher, Shammai interpretava isso assim por mau procedimento, “adultério”, cujo ponto de vista devia prevalecer, no tempo de Jesus. Logo não importava muito o motivo: esterilidade, um prato mal cozido, o encontro de uma mulher mais agradável. Uma declaração como esta:

- Você não é mais minha mulher”, era suficiente, para o divórcio. (12)

Encontraremos então na bíblia de Jerusalém em Mateus I (Genealogia de Jesus)



1 Genealogia de Jesus — 1 Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão: 2Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó, Jacó gerou Judá e seus irmãos, 3Judán gerou Farés e Zara, de Tamar, Farés gerou Esrom, Esrom gerou Aram, 4Aram gerou Aminadab, Aminadab gerou Naasson, Naasson gerou Salmon, 5Salmon gerou Booz, de Raab, Booz gerou Jobed, de Rute, Jobed gerou Jessé, 6 gerou o rei Davi. Davige rou Salomão, daquela que foi mulher de Urias, 7Salomão6 gerou Roboão, Roboão gerou Abias, Abias gerou Asa, 8Asa gerou Josafá, Josafá gerou Jorão, Jorão gerou Ozias, 9 Ozias gerou Joatão, Joatão gerou Acaz, Acaz gerou Ezequias, 10Ezequias gerou Manassés, Manassés gerou Amon. Amon gerou Josias, 11Josias gerou Jeconias e seus irmãos por ocasião do exílio na Babilônia. 12Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel, Salatiel gerou Zorobabel, 13Zorobabel gerou Abiud, Abiud gerou Eliacim, Eliacim gerou Azor, 14Azor gerou Sadoc, Sadoc gerou Aquim, Aquim gerou Eliud, 15Eliud gerou Eleazar, Eleazar gerou Matã, Matã gerou Jacó, 16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus chamado Cristo.17.Portanto, o total das gerações é: de Abraão até Davi, quatorze gerações; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze gerações; e do exílio na Babilônia até Cristo, quatorze gerações. (13)

Eu solicito ao Amigo Leitor uma atenção especial a  profecia de Samuel logo abaixo:

O Messias seria descendente de Davi [2 Samuel 7:12-13; [1 Crônicas 17:11 (14)

Ao analisar Isaias 7:14, encontraremos uma possível contradição na Tese , sobre a condição virginal de Maria, outra profecia sobre que trata que: “O Messias teria a linhagem de Davi”, e como fica essa situação de entendimento dúbio?

Destarte não existe nada de anormal no fato de Maria ter sido mãe da forma natural, e José ser o Pai de Jesus. Todavia isso jamais iria macular a Evolução Espiritual de Maria,que é de conhecimento de todos, e muito menos, desmerecer a Grandiosidade de Joshua.

Para nós Cristão é líquido e certo que ele é o MESSIAS, enviado pelo Criador.
E ainda aproveito o ensejo para levantar um questionamento ao Amigo Leitor:
- Porque José, o Pai de Jesus, é um personagem coadjuvante na vida de Jesus? Se partimos do princípio, do que conhecemos da história dos costumes Judaícos, o "varão" na condição de "Marido" era o arrimo da família, e possivelmente teria uma grande representatividade na vida de Jesus, inclusive o ensinou o labor de Carpinteiro, em recentes descobertas arqueológicas e históricas, existe um divisor de águas, ao tratar do oficio de José, que ensinara seu fiho Jesus, a carpintaria, e como Jesus pode ter comportado diante deste oficio, e como era sua preocupação com o povo Judeu, que vivia sobre o Julgo dos Romanos.

Voltando a figura de seu Pai, infelizmente o José que muitos conhecem é tratado na bíblia sagrada, como um homem velho, e que aceitará ser esposo de uma virgem que engravidará milagrosamente do enviado de Deus.
Esse questionamento que faço, deixa pairando no Ar, a tese que sumiram com o personagem José na História do Cristo, porque Jesus era Deus Encarnado, e assim ele não poderia ter um Pai terreno, e seria filho "Direto de Deus", sem origem genética. Fato que a ciência atual jamais aceitaria, pois foge das Leis Naturais.


(Duquense J. Maria,2005 apud Celestino, Severino,2014 p. 95)

Os capítulos dos Evangelhos, consagrados ao nascimento são considerados pela maioria dos especialistas como textos poéticos ou de teologia. Não de história. (15)


No próximo artigo irei tratar sobre a família de Jesus, com dados que mostram que ele possuía irmãos e irmãs. A
companhe, nossos estudos sobre o Cristianismo Primitivo.



Boa leitura e reflexão, e em breve retornarmos, continue nos acompanhando em nossas descobertas. 

Luciano Dudu


Referências Bibliográficas:


1- Kardec, Allan, O livro dos Espiritos,2013, Editora FEB

2- Kardec, Allan, O livro dos Espiritos,2013, Editora FEB

3- Ribeiro Guillon, Obras Póstumas, 2013, Editora FEB
31 -Tourino Nazareno, As tolices e pieguices da Obra de Roustaing, 1999, Ed. Correio Fraterno.
4- Bíblia Sagrada, de Jerusalém

5- Silva, Severino Celestino da, O Evangelho e o Cristianismo Primitivo/ 2014, ed. Ideia.

6- Bíblia Sagrada, de Jerusalém

7- Silva, Severino Celestino da, O Evangelho e o Cristianismo Primitivo/ 2014, ed. Ideia.

8- Jeremias Joaquim; Jerusalém no tempo de Jesus, ed. Paulina 1983

9- Morin Èmile, Jesus e a estrutura do seu tempo, ed. Paulina 1982

10- BESEN, José Artulino. O universo Religioso: as grandes religiões e tendências religiosas atuais. São Paulo: Mundo e Missão. 2005.

11- Silva, Severino Celestino da, O Evangelho e o Cristianismo Primitivo/ 2014, ed. Ideia.

12- Morin Èmile, Jesus e a estrutura do seu tempo, ed. Paulina 1982

13- Bíblia Sagrada, de Jerusalém

14- Bíblia Sagrada, de Jerusalém

15- Silva, Severino Celestino da, O Evangelho e o Cristianismo Primitivo/ 2014, ed. Ideia

16- Imagem: Google.